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domingo, 17 de abril de 2011

Processo de Independência do Brasil


O grito do Ipiranga, óleo sobre a tela de Pedro Américo

Em Portugal, a família real encruzilhada com o bloqueio continental imposto por Napoleão, que proibia os países da Europa comercializar com a Inglaterra, se viu obrigada a fugir para o Brasil, sua colônia na época, já que a Inglaterra era sua aliada.
Chegando aqui, D. João VI, rei de Portugal, decreta a abertura dos portos às nações amigas, permitindo então a colônia brasileira comercializar com a Inglaterra. A abertura dos portos significou uma ruptura no pacto colonial, que permitia apenas o monopólio da metrópole sobre a colônia. O Brasil deixou de ser colônia e passou a ser Reino Unido a Portugal e Algarves, além disso, passou a ser a sede do governo português.
Em 1820, Portugal exige a volta da família real, devido à grande fragilidade econômica por causa dos conflitos com a França Napoleônica; este movimento ficou conhecido como Revolução do Porto. D João VI pressionado volta para Portugal e deixa seu filho D. Pedro como príncipe regente.
A corte portuguesa decreta revogação do titulo de príncipe regente e a volta da condição colonial do Brasil. O príncipe firmando um acordo com a aristocracia brasileira decreta que nenhuma ordem vinda de Lisboa será seguida no Brasil sem sua autorização. Neste contexto a independência já se mostra próxima e esse processo não teve participação das classes populares.
Após esse período de agitação, em 7 de Setembro de 1822, D. Pedro oficializa a independência do Brasil, mas somente em 1825 Portugal reconhece a nação brasileira com um recebimento de uma grande quantia em dinheiro como indenização paga pelo empréstimo da Inglaterra.

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